Em Pipa - Fomos para a pousada do curitibano. Pedi uma vaga para mim e a atendente, muito simples, olhou com um sorriso maroto e disse: ‘acho que vocês querem ficar juntos’... Bem, não era o caso. Íamos dividir algumas coisas, tipo a pasta de dente e o desodorante, mas era só.
Depois de um banho fomos resolver a parte prática das coisas: fechar o quarto em Natal e comprar escova de dente. Aí começa a parte boa: rodar as lojinhas de Pipa. Homem não gosta disso. Prometi não alugar muito. Mas pra quem me conhece sabe que é quase impossível eu não querer olhar tudo! Ele disse que tudo bem... Acho que no fim das contas acabei fazendo ele comprar mais do que eu. Tinha tanta coisinha linda!
O mais interessante é que em cada loja que entramos, em algum momento as pessoas falaram que tinham nos adorado. E na maioria a gente não comprou nada. As vendedoras diziam coisas como: ‘Gostei muito de receber vocês! Vocês são muito engraçados! Que casal legal! Você e seu marido são ótimos’! Ops! Você disse marido!? Começaram a nos casar em Pipa. ‘Ele não é meu marido’... Aí elas diziam: ‘Ah, vocês ainda não casaram’. A gente respondia que tinha acabado de se conhecer. Ninguém acreditava. Daí entramos na brincadeira.
Em uma loja onde passamos mais tempo, eu disse que era de Minas e ele de Curitiba. E mesmo sabendo que era amizade ela disse: ‘Que legal! Eu e meu marido também nos conhecemos assim. Dá certo, não se preocupe’. Ok, vocês venceram! Foi curioso passar 2 dias casada sem sequer pegar na mão... rsrsrs.
Praia, compras, jantar, sorvete, fotos, realmente nos divertimos muito no primeiro dia. Manhã seguinte, Praia do Amor. Tentei convencê-lo de que os mineiros são legais, afinal ouvi dizer que curitibanos não gostam de mineiros. Deu certo. Já na praia da Pipa, toda vez que ele saía de perto o garçom perguntava onde estava meu marido. A essa altura eu já estava achando era graça!
Voltamos para Natal e ainda fizemos compras na feirinha, onde por coincidência encontramos o casal do interior do Rio, e onde o comportamento das vendedoras foi igual a Pipa. Até nos pediram para mandar convite do casamento e disseram que tínhamos que passar a lua-de-mel lá. Acho que fizemos muito sucesso como dupla, ou casal... rsrsrs.
Isso me levou a pensar sobre o impacto que a presença de cada pessoa causa nos ambientes. Me propus a fazer um esforço maior para tentar espalhar essa energia que as pessoas que simpatizaram logo conosco sentiram nesses dois dias. Se é amor o que eu quero do mundo, que tal dar amor ao mundo?
Hora de voltar para BH. Despedida, e-mail, foi bom te conhecer, me diverti muito! Fim da história!?
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Férias em Natal – os 2 melhores dias
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Fragmentos de Boas Notícias,
Pensando Bem
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3 comentários:
Ei Jordana !!!
Que aventura !!! Pipa é muito inspirador mesmo e parece muito com Tiradentes, em Minas, não é !!! Mas Praia do Amor, golfinhos e boas companhias só lá mesmo !!! A gente que gosta de conhecer novos lugares tem sempre grandes histórias pra contar !!! Porque tudo é único e marcante mesmo!!! E até as pessoas que acabamos de conhecer são e ficam sendo muito especiais pra sempre !!! Acho que é porque elas se libertam e mostram o seu melhor !!! Não sei !!! Mas não é por acaso que muitas histórias de amor começam em viagens !!!
Oie!
Esse curitibano parece ser muito gente boa mesmo hein! rs
E acho que essa história ainda vai longe...!
Me diz uma coisa... cade a foto da Lagosta????
=**
Tá romântica hein Adriana! rsrsrs... E parece que o Guilherme também está inspirado!
Desculpa Gui, mas eu esqueci a lagosta! Depois daquele trabalhão todo eu nem acredito que esqueci... rsrsrs...
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