sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Que pecinha você é na engrenagem do mundo?



Semana passada, assistindo ao filme 'A invenção de Hugo Cabret', fiquei encantada com um trecho onde o menino diz que vê o mundo como uma grande engrenagem, e que nós somos as peças. Segundo ele, tudo funciona como as máquinas, que têm exatamente o número necessário de peças para funcionar, nada a mais, nada a menos. Se estamos aqui, e somos as peças, pode estar certo de que cada um tem uma função pra fazer a engrenagem funcionar. Na minha opinião, raciocínio perfeito.

Só que às vezes as coisas da vida são tão confusas, e têm horas que a gente nem sabe direito o que está fazendo solto nesse mundão. Tenho lampejos de vez em quando, e quase acredito que finalmente descobri a resposta. Tem horas que me esqueço completamente. Essa semana eu tive certeza de como eu me encaixo no mundo.

Todo Natal eu sou voluntária no Projeto Papai Noel dos Correios, e sempre levo cartas para os amigos e colegas de trabalho apadrinharem. Nunca presenciei a entrega dos presentes, mas sempre fiz com amor, imaginando a alegria dos meninos na hora de recebê-los. Esse ano conseguimos apadrinhar quase 500 crianças, sendo metade delas de uma escola municipal de educação infantil.

Pela primeira vez, fui fazer a entrega na escola, levando até o Papai Noel, num calor de 35 graus! E as reações emocionadas das crianças e professoras me fizeram ter certeza de que isso é o que eu mais gosto de fazer na vida. Quem nunca teve uma experiência parecida não tem ideia de como uma boneca ou um cavalinho faz diferença na vida de crianças de uma comunidade carente. Mas fica a dica, pra quem nunca fez, sempre é tempo de descobrir.

E mais do que isso, hoje, quando vi a reação das pessoas que apadrinharam as crianças diante das fotos e das notícias, fiquei muito feliz de ter feito essa ponte. Muita gente quer ajudar e às vezes só precisa que uma oportunidade seja oferecida. Alguns podem achar chato quando ofereço a carta de uma criança com um pedido de Natal, mas hoje tenho certeza de que a maioria está com o coração alegre pela oportunidade de fazer uma criança feliz na véspera de uma data tão cristã.

Isso reforçou o que eu já vinha pensando... que é essa pecinha que eu quero ser na engrenagem do mundo. Pra ajudá-lo a girar com muito mais sorrisos; e lágrimas, só se for de alegria! Alegria de quem recebe e de quem dá. E como podemos dar alegria quando trabalhamos em conjunto! Fazer coletivamente movimenta muito mais energia boa do que fazer sozinho. É muito mais gratificante ver um grupo de pessoas mobilizado, compartilhando de alguma forma o seu sonho, trabalhando para que ele se torne realidade, e depois dividindo a felicidade da realização. Ajudar é muito bom! E ajudar outras pessoas a ajudar é divino!

Multiplique alegria neste Natal! E no resto do ano também!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Valorize o que você fez de melhor no dia


Esse ano postei muito pouco. Uma pena porque gosto de trocar ideias aqui e de registrar o que ando pensando. O blog está fazendo três anos, e quando ele nasceu achei que escreveria sempre. Mas... tem épocas que parece que não temos nada pra falar. Com isso, o blog fica mudo.  

O fato é que sempre temos algo de bom pra dizer, mas às vezes está escondido, ou então achamos que é pequeno demais e empurramos lá pro fundinho. Tem dias que a gente fica até triste, pensando que não faz muita diferença no mundo. Mas sempre existe algo que vem de dentro de nós que encanta ou que faz diferença na vida de alguém. 

Não digo que temos que nos envaidecer por isso, nem sair contando pra outras pessoas, mas todos os dias tire um tempinho e valorize o que você fez de melhor no dia. Só em pesamento, como um balanço do dia. Se você não achar nada, fique mais atento no dia seguinte e faça algo que você possa valorizar no fim do dia. 

Quando o sol se deita, saber que algo que fizemos rendeu ou renderá bons frutos nos dá asas, dá um sensação gostosa de conforto. Fazer feliz alimenta a alma. Pratique! 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Que sinal você está esperando?



Nada acontece por acaso, e existe uma força maior que nos guia e nos dá sinais para sabermos qual o melhor caminho a seguir. Muita gente acredita nisso, e pede a Deus para receber os sinais. O problema é que quando não queremos ver o caminho, duvidamos ou escolhemos negligenciar os sinais, alegando que não estão claros. Custamos a perceber que nunca vamos ouvir de Deus uma frase do tipo: - Meu filho, faça isso! E enquanto esperamos, assumimos uma posição passiva e esperamos que algo aconteça. Afinal, somos pessoas de fé. Mas esquecemos do nosso livre arbítrio. Esquecemos também que o futuro é construído por nós.

E no meio de tantas dúvidas, os sinais vão aparecendo... A gente não sabe o que sente por alguém e reza pra tentar entender. Aí quando pensamos nessa pessoa, sentimos saudade daquele abraço que parecia que tinha o poder de parar o mundo, das conversas, das risadas, da companhia mesmo em situações corriqueiras, da presença, do beijo, da convivência, de tanta coisa. Derramamos lágrimas de saudade, e continuamos pedindo sinais. Nada parece ser suficiente. Precisa ser mais claro?

Para muitos não. Já veriam aí uma bela história de amor e abraçariam felizes a oportunidade. Mas para outros, a necessidade de crescimento que vem com os amores faz com que fechem inconscientemente os olhos para esse sentimento. Crescer é doído. Desde pequenos não queremos largar a chupeta, abrir mão dos nossos brinquedos, fazer o dever de casa, ir à escola todos os dias...

Tomar decisões importantes também não é tarefa fácil. Mas pode ser pior não atender aos chamados da vida. É certo que tudo acontece ao seu tempo, mas se a vida te apresenta uma demanda, muito provavelmente é porque já é hora de dar conta dela... E se não agarramos a chance de aprender e evoluir pelo amor, ainda existe a opção número 2, que é fazê-lo pela dor. A escolha é nossa!

domingo, 23 de setembro de 2012

Resignificando o sim e o não




Porque o sim nem sempre significa sim. E idem o não. Contradição pouca é bobagem. Às vezes ficamos longe desejando ardentemente estar perto. Comemos salada querendo pizza. Dizemos que uma pessoa é legal, e sentimos o contrário. Ou pior, um dia a gente acha isso mesmo e no outro não mais. Mundo que gira, cabeça que gira junto. E absorvidos nesse espiral, seguimos tentando administrar nossa bipolaridade natural e  também a alheia. Hora ou outra fazemos uma pausa e abrimos nosso manual de instruções, mas tem dias que parece que escreveram em grego ali. Aí meu amigo, haja oração pra dar conta!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Amo muito!!!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O Clube do Filme


Leitura deliciosa para quem curte cinema e também uma boa história. Prendeu minha atenção logo na primeira citação:

"Eu não sei nada sobre educação, exceto isso: que a maior e mais importante dificuldade dos seres humanos parece residir naquela área que diz respeito a como criar os filhos, e como educá-los" - Michel de Montaigne.

No livro "O Clube do Filme", um pai separado em apuros com o desinteresse do filho de 15 anos pela escola permite que o menino deixe a instituição em troca de assistir com ele um determinado número de clássicos do cinema por semana. Certo ou errado - quem poderá afirmar? O fato é que ousadia, coragem, criatividade e principalmente, é claro, a vontade de estar 'perto' do filho e impedir que o elo entre eles seja rompido motivaram esse pai a subverter a ordem natural e educar seu filho de uma maneira alternativa. 

O resultado desta experiência David Gilmore conta no livro "O Clube do Filme". Vale à pena ler essa linda história cheia de amor, dificuldades, e principalmente, muitos comentários sobre os filmes que pai e filho assistiram juntos. Sem dúvida um grande aprendizado para ambos!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sinceramente

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quem duvida?

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ascenda luzinhas no coração


Todos nós temos um holofote no coração. Aí você vai perguntar: Então por que tenho que ficar ascendendo luzinhas? Porque na maioria das vezes esse holofote está apagado e precisamos dele para iluminar o caminho à nossa frente.

Cada coisa boa que fazemos no dia, seja dar um sorriso a alguém, uma palavra amiga, uma conversa paciente com quem precisa ser ouvido, uma doação a um necessitado, um gesto de carinho, uma oração, um bom pensamento, tudo isso ascende luzinhas no coração da gente. 

Mas atenção: cada má ação do dia apaga uma luzinha. Então, como ascender meu holofote?

Vigiando os pensamentos, as ações, as palavras, nos colocando no lugar do outro, pensando que nada nos custa ajudar uma pessoa que precisa de algo que podemos dar, tendo paciência, vendo o lado positivo das coisas, etc. 

No início precisa vigiar muito, mas depois cada vez mais luzinhas ficam ascesas, e quando você menos esperar... a noite virou dia.

Ilumine seu coração! Não é fácil, mas posso garantir que é muito gostoso de fazer. E lembre-se: cada vez que ajudamos alguém, ajudamos primeiro a nós mesmo.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Os exemplos renovam


Essa está fresquinha e é um delicioso fragmento de boa notícia. Ontem de manhã minha amiga recebeu uma encomenda e pagou com um cheque. Depois de algum tempo recebeu uma ligação do banco do qual é cliente dizendo que uma pessoa tinha encontrado o cheque dela na rua. Ela achou estranho, e...

Desvendando o mistério, a história foi assim: a pessoa pegou o cheque e foi embora. Em algum momento deixou o cheque cair bem no centro da cidade. Um office boy que passava pelo local encontrou o cheque e o entregou em uma loja próxima, dizendo que alguém tinha perdido. A vendedora da loja resolveu tentar encontrar a dona do cheque e ligou para o banco. O banco entendeu a história e ligou para a minha amiga dizendo onde estava o cheque. E ela, por sua vez, entrou em contato com a pessoa que o havia perdido.

A pessoa buscou o cheque, a história terminou bem e todos serão abençoados pela honestidade que já é uma virtude conquistada por eles nessa caminhada e pelo exemplo que estão dando para quem ainda está por conseguir essa conquista. Porque como disse Albino Teixeira, as palavras inclinam, mas os exemplos renovam.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Passando a Limpo


Todo início de ano eu gosto de pensar nas minhas metas para esse conjunto de dias, afinal de contas é muito tempo pra ser desperdiçado ao léu. E é um tempo que não volta mais. O minuto em que eu escrevi essas palavras já foi, e... é melhor usar bem os próximos.

Só que mais importante pra mim é colocar um objetivo macro, como se fosse o propósito que vai me guiar pela estrada. Em 2011 eu coloquei que queria ser uma pessoa melhor em um mundo melhor. Para isso tentei fazer mais por mim e pelos outros. Não é fácil mudar hábitos, mas estou na luta, caminhando e aprendendo sempre.

Dentro das coisas que me propus a fazer, obtive vitórias significativas, e entre elas uma que diz respeito à parte física me animou bastante: estou completando 8 meses de pilates. Pode parecer uma enorme bobagem, mas eu nunca havia me dedicado dessa forma a nenhuma atividade física. E os resultados têm sido muito bons. 

Claro que a Tati, minha querida professora da Serikawa, clínica onde faço as aulas, tem uma grande parcela de mérito nessa questão. E também minha querida nova amiga Virgínia. Porém, para uma pessoa que sempre foi avessa a atividades físicas, exceto dança, isso é detalhe perto da minha determinação, mesmo nos momentos mais conturbados, não é Tati? Rsrs.

Claro que tropeços aconteceram em diversas áreas, mas ainda assim fiz progressos em 2011 e andar pra frente é uma bênção. E pra avançar nessa coisa de ser uma pessoa melhor em um mundo melhor resolvi prestar mais atenção em mim esse ano: nos meus pensamentos, comportamentos, gastos, alimentação, hábitos, lazeres, no tempo que passo com os amigos, que dedico aos que precisam, etc. É uma tentativa de observar atentamente meus rascunhos e com isso passar minha vida a limpo em 2012.

Que esse seja um ano em que somente a luz me guie pra que eu plante as semente certas e colha muitas flores coloridas e perfumadas quando ele chegar ao final... E que seja assim pra você também!