Existem sempre várias versões do fato e ‘a verdade’. Cada um tem a sua versão, e a ‘verdade’ permanecerá oculta. Às vezes construímos uma versão a partir de duas palavras, uma vírgula e meia dúzia de sensações. Podemos condenar sem provas e criar verdades absolutas, que em nada se assemelham com ‘a verdade’. Cegos que somos, nem vemos a possibilidade de estarmos errados, de termos construído ao invés de procurar 'a verdade'. Batemos logo o martelo, afinal, ninguém tem o direito de nos tirar de nossa zona de conforto. Precisamos de uma versão na qual estejamos sendo golpeados e injustiçados.
Acho que acontece com todos, e sabe quando é que enxergamos isso? Quando acontece com a gente. Quando estão criando versões do ‘nosso fato’ e distorcendo ‘a verdade’, ou o que mais se aproxima dela. E sabe por que isso acontece? Porque só paramos pra pensar nas coisas quando elas nos atingem diretamente. Se algo afeta alguém que está ao nosso lado, muitas vezes pensamos: ainda bem que não é comigo. E seguimos em frente, porque o fato de ser com o outro meio que salva a nossa pele. Mas o fato é que não dá pra contar com o tal do prá sempre.
Quem está em situação desconfortável um dia pode conseguir sair dessa posição, porque quem não está bem tem o direito legítimo de correr atrás da mudança e, mesmo com o passar do tempo, não desistir. Mas quem se preocupa com isso? Somente quem está vivendo a situação.
Só que, em um giro, a gente também pode acabar aonde não quer estar. Ninguém está livre disso. Mas se pensarmos bem, quando estivemos em situação mais confortável, o que fizemos para tentar amenizar a tristeza e as frustrações do outro?
É, a gente não vai aceitar facilmente, ou talvez não vá aceitar nunca, que venha pra nós a frustração... Só o outro merece passar por isso. E assim perdemos boas oportunidades de aprender e de tentar fazer diferente da próxima vez.
Eu tenho esperança, uns dias mais e outros menos, de conseguir me colocar no lugar do próximo. Que Deus abençoe e me ajude nesse propósito...
Acho que acontece com todos, e sabe quando é que enxergamos isso? Quando acontece com a gente. Quando estão criando versões do ‘nosso fato’ e distorcendo ‘a verdade’, ou o que mais se aproxima dela. E sabe por que isso acontece? Porque só paramos pra pensar nas coisas quando elas nos atingem diretamente. Se algo afeta alguém que está ao nosso lado, muitas vezes pensamos: ainda bem que não é comigo. E seguimos em frente, porque o fato de ser com o outro meio que salva a nossa pele. Mas o fato é que não dá pra contar com o tal do prá sempre.
Quem está em situação desconfortável um dia pode conseguir sair dessa posição, porque quem não está bem tem o direito legítimo de correr atrás da mudança e, mesmo com o passar do tempo, não desistir. Mas quem se preocupa com isso? Somente quem está vivendo a situação.
Só que, em um giro, a gente também pode acabar aonde não quer estar. Ninguém está livre disso. Mas se pensarmos bem, quando estivemos em situação mais confortável, o que fizemos para tentar amenizar a tristeza e as frustrações do outro?
É, a gente não vai aceitar facilmente, ou talvez não vá aceitar nunca, que venha pra nós a frustração... Só o outro merece passar por isso. E assim perdemos boas oportunidades de aprender e de tentar fazer diferente da próxima vez.
Eu tenho esperança, uns dias mais e outros menos, de conseguir me colocar no lugar do próximo. Que Deus abençoe e me ajude nesse propósito...
2 comentários:
Jordana, o sentimento de compaixão não é para qualquer um! As pessoas mais sensíveis não se enchem de razão e moral. Bom saber da experiência alheia, mesmo que não nos afete ou que seja alguém próximo de nós, porque nunca sabemos como será no dia que a mesma coisa possa acontecer conosco. Mas como você bem escreveu, quem é cheio de razão pensa que tem imunidade!
Boa semana! Beijus,
Adorei o post! Beijos
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